A minha curiosidade mórbida e "voyeura" levou-me a ler exaustivamente todos os pormenores sórdidos da orgia sexual do Ronaldo, dos seus 2 colegas de equipa e do segurança que se serviram das escortes (leia-se, putas).
Por um lado, compreende-se, o rapaz é descomprometido, tem sange na guelra e tem dinheiro para concretizar os sonhos eróticos e levar à prática aquilo que deve ver nos filmes pornográficos.
Por outro lado, ler aquilo, fez-me alguma impressão.
Coisas como "não disse nada", "nem me beijou sequer", "apenas nos punham na posição que queriam e pimba", o segurança gordo ter-se servido de 2 prostitutas, no intervalo da orgia, etc, etc.
Sinceramente não me vejo ir prá cama com uma prostituta. Embora me considere um t.s., como todo o homem médio, chegar ao pé de uma gaja e dizer faz isto ou aquilo, é coisa que me causa algum pudor.
Penso que, por não sermos só animais e termos cérebro, falta um bocadinho de conversa, de identificação mínima, etc..
Acho que dá muito gozo fazer amor com uma mulher depois de um jantar, de um cineminha ou de uma saída à noite.
O chegar ali e "despachar o assunto" só será possível e foi possível neste caso, por o pessoal ter tratado aqueles mulheres como " mera carne" ou "meros objectos".
Tudo o que ali se passou cheira a violação paga e consentida, mas violação.
Penso que o prazer, o orgasmo que se tem com alguém que se ama ou com quem se tem um minímo de afinidade é muito superior do que com alguém que se conhece há uns minutos.
Mas, esta é a minha opinião à distância.
Se visse o "material" in loco talvez a minha posição fosse diferente.
Nós homens, somos tão básicos, não somos?
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
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